Perito judicial e assistente técnico nas áreas da engenharia mecânica, elétrica e computação forense.
A engenharia de controle e automação industrial tem habilitações tanto na modalidade da elétrica quanto mecânica, além de adentrar nas responsabilidades da programação computacional e eletrônica, o que gera o conceito de controle e automação, pois trata-se do controle de sistemas eletromecânicos por sistemas computadorizados. Já o termo robótica é o que mais se aproxima do conceito da mecatrônica e controle e automação.
Quando era jovem em Veríssimo – MG, tive um amigo que me fez despertar o interesse no mundo tecnológico. Sentávamos na praça e nos debruçávamos em leituras, principalmente na famosa revista Super Interessante, único meio de conhecimento técnico avançado da época. Foi numa dessas que li pela primeira vez sobre a graduação em engenharia mecatrônica. Lembro que fiquei muito animado com o surgimento dessa graduação aqui no Brasil, pois ela prometia trazer o conceito de robótica às Universidades. Lembro que comentei com meu amigo que era isso que gostaria de fazer, então ele respondeu que era um curso muito difícil, que era um conhecimento análogo aos engenheiros da NASA. Fiquei mais animado ainda e prometi pra mim mesmo que era isso que eu queria. Na época eu não conhecia o poder de uma auto promessa, hoje eu conheço.
Em 2001, enquanto terminava meu curso de processamento de dados, meu amigo Kennedy me perguntou o que eu faria depois do curso, qual seria o meu próximo passo. Eu não tinha nada em mente, juro que não estava pensando em nada, eu era jovem e queria somente curtir a vida. Porém Kennedy disse que estava olhando uma graduação numa faculdade nova que chegara em Uberlândia, a FPU – Faculdade Politécnica de Uberlândia. Assim que me apresentou um folheto, meus olhos foram levados a uma única palavra em específico “mecatrônica”. Fiquei ansiosíssimo com a graduação, principalmente por ter vindo na hora exata, quando terminava o curso e, ser o curso que eu sempre desejei.
O grande problema dessa época é que eu tinha acabado de perder o emprego, o projeto em que eu estava lotado não foi pra frente, então fiquei desempregado e como era estagiário não tinha seguro desemprego para me sustentar por um tempo. Mas estava muito animado pra fazer o curso, então consegui o dinheiro pra fazer a matrícula, prestei o vestibular e deixei o acaso me guiar. Foi ao me matricular e sem ter condições de pagar a primeira parcela do curso é que descobri o FIES, financiamento estudantil do governo. Fiz a inscrição, fui aceito e tudo deu certo, o governo começou a pagar meu curso.
O fato mais interessante é que me matriculei e comecei a estudar engenharia mecatrônica, porém me formei em engenharia de controle e automação industrial, modalidade elétrica. O curso mudou de nome quando a Faculdade não conseguiu se encaixar na modalidade mecânica, recebendo o título de graduação em engenharia de controle e automação industrial. Como fazia parte da primeira turma, tivemos que aceitar.
No meio do caminho do curso eu já tinha percebido que não era o que eu esperava, mas persisti e terminei, me formando em 2006, porém com o intuito de voltar e fazer elétrica com foco em telecomunicações. Foi um grande aprendizado, o conhecimento adquirido me fez evoluir muito, principalmente os conceitos e princípios de engenharia, que me embasaram para as outras engenharia que viriam pela frente.
Apesar do curso não ser o que eu esperava, a graduação foi muito interessante, estudamos parte da mecânica, parte da elétrica e a junção das duas que resulta no controle e automação das coisas. Avançamos um pouco mais e fizemos inteligência artificial, redes neurais e robótica, o que nos proporcionou inclusive a montar e participar das guerras de robôs regionais. Realmente controle e automação foi um grande aprendizado que me trouxe grande sabedoria da área.
Meu TCC na época foi sobre controle de processos industriais, isto é, busquei redimensionar uma indústria metalúrgica realocando seus processos para o sistema de produção em série, assim como Henri Ford fez com sua montadora de carros, onde a matéria prima entra em uma fila e no final temos o produto acabado e no local certo para ser transportado.
Abaixo segue o diploma de controle e automação.
Abaixo seguem as competências do engenheiro de controle e automação.
Técnico em eletrônica, técnico em processamento de dados, engenheiro de controle e automação, engenheiro eletricista, cursou sétimo período de engenharia civil, cursou quarto período de direito, cursou computação forense, pós-graduado em computação forense e perícia digital, experiente em telecomunicações, precursor do VoIP no Brasil, programador volta do a telecomunicações (VoIP e SMS). Hoje tem o prazer de trabalhar sendo nomeado Perito Judicial, na confiança dos Juízes dos Fóruns e Tribunais, em inúmeros processos. Atua basicamente nas áreas da mecânica, elétrica, computação e informática forense.
Localização
Residente em Uberlândia -MG
Celular
(34) 99194-6909
E-mail
agenor@zsistemas.com.br
Links importantes
https://periciajudicial.zsistemas.com.br/ https://zsistemas.com.br/