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Você sabia? Muita gente no Brasil desconfia das urnas eletrônicas por um motivo muito simples: não é possível recontar os votos.
Em 2018 o site Tecmundo divulgou uma pesquisa que identificou que 92% dos brasileiros não confiam nas urnas eletrônicas. Muitas outras pesquisa apontaram o mesmo, basta uma consulta rápidas nas plataformas de buscas disponíveis na internet.
https://www.tecmundo.com.br/seguranca/133524-92-brasileiros-nao-confiam-urna-eletronica.htm
Acesse aqui offline o link acima.
Para resolver esse problema bastava implementar o projeto “VOTO IMPRESSO“, expresso na PEC 135/2019 de autoria da deputada Bia Kicis, que são impressoras acopladas às urnas que, após o eleitor votar na máquina, conferir o voto na tela e depois no papel, clicar em confirmar, esse voto será contabilizado na máquina e o impresso depositado em uma urna física protegida. Assim é possível conferir se as urnas cometeram erros ou foram fraudadas.
Você quer votar na enquete da Câmara dos Deputados para apoiar ou repudiar a proposta, acesse o seguinte link:
https://www.camara.leg.br/propostas-legislativas/2220292
Software das urnas adulterado por pessoas interessadas
Imagine que um militante de um dos candidatos esteja lotado no TRE e tenha acesso diretamente às urnas eletrônicas. Esse integrante do órgão eleitoral pode muito bem substituir o programa (software) das urnas por um sistema viciado, isto é, um software programado para fazer seu candidato vencer. Como? Simples, quando o eleitor votar X a urna eletrônica simplesmente grava Y e ponto final.
Não existe essa história que devemos confiar plena e cegamente nos órgãos e instituições, pelo contrário, temos que desconfiar de tudo que não é plenamente claro para o cidadão de bem e, as urnas eletrônicas sem cédula em papel não é transparente para o cidadão.
Alguém pode alterar as urnas sem que seja visto
Alguém interessado pode adentrar os locais onde se encontram as urnas eletrônicas, com ou sem vigilância devida e, adulterá-las da forma que desejar. Veja esse exemplo de 2018:
Acesso aqui offline link acima.
Urna imprimir Zerésima zerada mesmo tendo votos já computados
Pra quem não sabe a zerésima é um boletim físico, de papel, emitido pela urna eletrônica para provar que ela está zerada, isto é, que em seu banco de dados interno não existem votos já computados para um ou mais candidatos. Esse processo é imprescindível no início do dia eleitora, pois prova que a urna está computando votos somente da população votante. Porém essa última afirmativa não é bem uma verdade absoluta, pois pode sim a urna emitir um papel zerado, mas ter em seu banco de dados uma quantidade de votos para um determinado eleitor, como provar que não?
É muito fácil para qualquer programador desenvolver um software onde mantem 1000 votos no banco de dados, mas quando for solicitado uma impressão, outro software ou programa filho é chamado para imprimir ZERO votos, isto é, já está computado 1000 votos para candidato A, mas o programa sempre imprimirá uma Zerésima zerada.
Urnas imprimir Zerésima negativa e ser ignorada
Também é possível que a urna eletrônica imprima a Zerésima com valores diferentes de ZERO, o que desaprovaria a urna imediatamente, porém ser descartada ou ignorada pelos profissionais, continuando a eleição exatamente como está. Quando chegar a hora de enviar a Zerésima ao TSE, simplesmente não envia e fica por isso mesmo.
Um software para o fiscal e outro para a urna
Em todos os períodos pré eleitorais o TSE libera as urnas eletrônicas para Peritos da área de computação inspecionarem, inclusive permitindo acesso ao código fonte do software, isto é, todas as linhas de programação para que os Peritos analisem cada comando, cada código, para tentar identificar falhas e assim poderem resolver. Porém o que garante que o mesmo software analisado pelos Peritos nos meses que antecedem a eleição, são os mesmos instalados nas urnas eletrônicas no exato dia da eleição?
Voto falso
Quando o eleitor vota apertando o botão da urna, como é possível realmente saber que o software da urna gravou exatamente aquele candidato e não outro? Para qualquer programador é muito fácil fazer um programa no qual você vota no candidato A e o programa grava o voto para o candidato B. Veja um exemplo de um programinha feito em poucas horas:
https://zsistemas.com.br/urna/
Pendrive adulterado
Imagine que a urna eletrônica fez todo o trabalho perfeitamente e não houve erro. Então no final do dia o pendrive ou cartão de memória, contendo todos os votos daquela urna, é removido e levado para um computador do TRE (Tribunal Regional Eleitoral na cidade) para ser enviado ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral em Brasilia). Quem garante que aquele pendrive ou cartão de memória, que passou pelas mãos de vários funcionários do TRE, não sofreu alteração ou foi substituído por um outro que já estava pronto e esperando o momento certo de ser substituído?
Na transferência do pendrive para o computador do TRE
Assim que o funcionário do TRE conectar o pendrive ou cartão de memória de uma urna no computador do TRE, para enviá-lo ao TSE, se algum vírus ou outro software malicioso estiver infectado aquela máquina, poderá acessar os dados, adulterá-lo e enviar ao TSE o dados já corrompidos.
Na recepção dos dados pelo TSE
Assim que os dados são transmitidos das cidades (TRE) para Brasília (TSE), são armazenados em computadores ou supercomputador. Nesse momento, se alguma vírus ou software malicioso estiver infectado aquele computador ou supercomputador, poderá acessá-los, adulterá-los e gravar os dados já corrompidos na base de dados oficial do TSE. Assim quando forem apurados todos os votos, nunca saberemos o que aconteceu, pois o vírus ou software malicioso se auto deletará para não deixar vestígios.
Hachers provaram qas urnas são inseguras
Uma conferência de hackers que acontece em Las Vegas decidiu testar inúmeras urnas eletrônicas utilizadas no mundo todo e o que aconteceu? Todas foram invadidas em menos de 2 horas.
Conclusão
Por fim existem inúmeras dúvidas sobre as formas de se burlar as urnas eletrônicas, portanto não é um sistema confiável sem o voto impresso.
A fraude não está em não ter provas de fraude, mas na possibilidade de não se conferir se houve ou não fraude.